Passageiros de avião que não tiverem REAL ID ou passaporte poderão ser obrigados a pagar uma taxa de US$ 18 para atravessar pontos de segurança da Administração de Segurança no Transporte (TSA), segundo uma nova regra proposta pela agência.
O texto, que será publicado no Federal Register, prevê que viajantes sem o documento exigido passem por uma verificação de identidade em um novo sistema de quiosques biométricos antes de serem autorizados a seguir viagem. A taxa, válida por 10 dias, ajudaria a custear a tecnologia, de acordo com o aviso oficial.
Ainda não há data definida para a implementação do sistema nem para o início da cobrança. A publicação da regra abre agora um período de comentários públicos.
O REAL ID Act foi aprovado pelo Congresso em 2005, após os ataques de 11 de setembro, mas sofreu sucessivos adiamentos. Somente em maio deste ano o Departamento de Segurança Interna passou a exigir oficialmente o documento para voos domésticos.
Em nota à ABC News, a TSA afirmou que a medida é mais um passo no cumprimento da lei, implementada pela secretária Kristi Noem. A agência disse trabalhar para manter “segurança e eficiência” nos aeroportos e que novas orientações serão divulgadas em breve.
Segundo o aviso, quem chegar ao ponto de checagem sem REAL ID ou passaporte terá sua identidade verificada por meio de biometria e dados biográficos. No entanto, isso não garante liberação automática: o viajante pode ser submetido a triagens adicionais e enfrentar atrasos.
A TSA afirma que o novo sistema substituirá o atual processo de verificação e reduzirá o tempo de espera. A taxa de US$ 18, não reembolsável, cobre o uso da tecnologia por até dez dias — e quem viajar novamente nesse período não precisará pagar de novo.
Fonte: ABC

