Os americanos se preparam para “ganhar” uma hora de sono neste fim de semana, com o fim do horário de verão — quando os relógios devem ser atrasados em uma hora na madrugada de domingo. A prática, adotada pela maioria dos estados (com exceção do Havaí e do Arizona), marca a transição de volta ao horário padrão, que vigorará até março de 2026.
O horário de verão é implementado entre março e novembro para aproveitar melhor a luz solar nos meses mais quentes, estendendo o tempo de claridade nas noites. Com o ajuste, o pôr do sol passará de 18h40 no sábado para 17h39 no domingo, enquanto o nascer do sol ocorrerá uma hora mais cedo, às 6h38.
Mas o que aconteceria se o horário de verão fosse permanente? Segundo especialistas, o impacto seria maior nas manhãs de inverno: o sol só nasceria após as 8h, deixando o início do dia mais escuro, embora as tardes tivessem mais luz. Por outro lado, manter o horário padrão o ano todo faria com que as noites de verão escurecessem mais cedo, com o pôr do sol por volta das 19h27.
O senador da Flórida Rick Scott voltou a propor o “Sunshine Protection Act”, projeto de lei que tornaria o horário de verão permanente. “Os americanos estão cansados de mudar o relógio duas vezes por ano. É uma prática ultrapassada e mais incômoda do que útil”, afirmou Scott.
Apesar das críticas, especialistas lembram que o sistema ainda tem sua lógica: “atrasar” o relógio ajuda a aproveitar melhor a luz do dia no verão e evita manhãs excessivamente escuras no inverno.
Fonte: Click Orlando

