O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países no território americano. A medida entra em vigor na próxima segunda-feira (9) e, segundo o governo, visa proteger a segurança nacional e os interesses dos EUA.
Estão totalmente proibidos de entrar no país cidadãos do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Além disso, sete países enfrentarão restrições mais rígidas de visto: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
Apesar do bloqueio, o decreto abre exceções para atletas, membros de equipes esportivas, treinadores, pessoal de apoio e familiares próximos que participem de grandes eventos esportivos. A isenção se aplica, por exemplo, à Copa do Mundo de Clubes, que ocorre nos EUA em junho e julho, à Copa do Mundo de Seleções de 2026 e às Olimpíadas de 2028.
O texto do decreto afirma que a exceção será válida para qualquer evento esportivo de grande porte, desde que reconhecido pelo Secretário de Estado dos EUA.
A medida causou forte reação internacional. A Venezuela classificou os EUA como “um lugar perigoso” e “fascista”. O embaixador da Somália afirmou que quer dialogar com os EUA, enquanto o Irã ainda não respondeu oficialmente, embora líderes da comunidade iraniano-americana tenham criticado a decisão.
Representantes do Afeganistão também lamentaram a inclusão do país na lista. O presidente da ONG #AfghanEvac, Shawn VanDiver, declarou que a decisão é uma “vergonha moral” e uma traição aos aliados afegãos que apoiaram os militares americanos por duas décadas.
Países como Mianmar tentaram contato com o governo americano para obter explicações, mas disseram não ter sido atendidos.
Fonte: CBN