Uma mulher da Califórnia entrou com um processo contra os parques da Walt Disney Resorts devido às políticas do Serviço de Acesso para Deficientes (DAS). A autora, Trisha Malone, alega que as políticas do DAS da Disney violam a Lei dos Americanos com Deficiências (ADA) e a Lei dos Direitos Civis Unruh, impondo critérios de elegibilidade discriminatórios e exigindo a divulgação pública de informações médicas sensíveis sem necessidade.
A ação coletiva, movida esta semana no Tribunal Superior da Califórnia, no Condado de Orange, também inclui a Inspire Health Alliance, LLC, uma provedora de saúde contratada pela Disney para realizar triagens médicas para a elegibilidade no DAS. A queixa alega que essas triagens ocorriam frequentemente em locais públicos, violando leis de privacidade.
No ano passado, a Disney atualizou sua política de DAS para os parques temáticos nos EUA, especificando que ela seria destinada apenas a convidados com deficiência do desenvolvimento, como o autismo, que não podem esperar em filas convencionais por longos períodos. O DAS também limita o número de acompanhantes para membros da família imediata (ou no máximo quatro pessoas) e exige que todo o processo de registro seja feito online, sem atendimento presencial.
O processo busca representar indivíduos que solicitaram o programa DAS da Disney no Disneyland e California Adventure a partir de 18 de junho de 2024. A ação contesta os critérios de elegibilidade restritivos, que excluiriam pessoas com deficiências físicas, e afirma que a Disney forçou os convidados a assinar termos e condições enganosos. A autora também solicita que a qualificação para o DAS seja desassociada de deficiências apenas do desenvolvimento.
Fonte: Click Orlando