Os Estados Unidos caíram para o 8º lugar no Índice de Passaportes Henley, uma classificação dos passaportes mais poderosos do mundo. O passaporte brasileiro subiu para o 17° lugar.
O Índice de Passaportes Henley analisa o número de destinos que os portadores do passaporte podem acessar sem um visto prévio. Em janeiro de 2024, os EUA subiram uma posição para o 7º lugar, ante o 8º lugar no ano passado. Uma década atrás, em 2014, os EUA ocupavam a posição 1 com o Reino Unido.
Atualmente, um passaporte dos EUA dá ao seu portador acesso a 186 destinos sem visto. Em comparação, os cidadãos de Cingapura — o passaporte nº 1 no ranking — têm acesso a 195 destinos de viagem de 227 ao redor do mundo sem visto.
Já o passaporte brasileiro subiu de posto e foi do 20° mais poderoso do mundo em 2023 para o 17°, segundo o relatório. Antes, os brasileiros podiam acessar 170 destinos sem a necessidade de visto; agora, 171.
A posição foi dividida com a Argentina e Andorra (principado independente localizado entre a França e a Espanha).
Compartilhando a posição 2 no ranking: França, Alemanha, Itália, Japão e Espanha, cada um com acesso sem visto a 192 destinos. Um grupo de sete nações, cada uma com acesso a 191 destinos sem visto prévio — Áustria, Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Coreia do Sul e Suécia — agora está em 3º lugar no ranking, que é baseado em dados da International Air Transport Association (IATA). O Reino Unido está em 4º lugar junto com Bélgica, Dinamarca, Nova Zelândia, Noruega e Suíça, com sua pontuação de destino sem visto de 190.
O ranking dos Estados Unidos é retido por sua falta de reciprocidade, de acordo com como a Henley & Partners faz seus cálculos. Enquanto os portadores de passaporte americano podem acessar 186 dos 227 destinos sem visto, os próprios EUA permitem que apenas 45 outras nacionalidades passem por suas fronteiras sem visto, colocando-o bem abaixo no Henley Openness Index em 78º lugar (comparado ao 8º lugar no Henley Passport Index). Essa lacuna é a segunda maior globalmente, ficando atrás da Austrália e mal ultrapassando o Canadá.
Veja aqui o ranking.
Fonte: Forbes.
