Embora a bacia do Atlântico esteja relativamente calma no momento, meteorologistas alertam que a temporada de furacões entrou em seu pico, que vai de meados de agosto a meados de outubro. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), cerca de dois terços da atividade ciclônica anual ocorre entre 20 de agosto e 10 de outubro.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) prevê atividade acima da média para o restante da temporada: entre 13 e 18 tempestades nomeadas, sendo 5 a 9 furacões, e 2 a 5 furacões de categoria maior (ventos acima de 178 km/h). Até agora, foram registradas seis tempestades nomeadas, incluindo o furacão Erin, que chegou à categoria 5, mas não atingiu o território continental dos EUA.
Condições atmosféricas mais favoráveis e o aquecimento das águas do Golfo e do Caribe devem impulsionar a formação de novos sistemas nas próximas semanas. Especialistas alertam que, nessa fase, ciclones tendem a se formar mais perto do Caribe e do Golfo do México, o que reduz o tempo de preparação para populações em risco.
Nos últimos anos, setembro e outubro concentraram eventos devastadores, como os furacões Helene (2024) e Milton (2024). O próximo sistema tropical que se formar receberá o nome Gabrielle.
Fonte: ABC