Após um início lento da temporada de furacões – o mais tranquilo desde 2014 – o Atlântico pode finalmente registrar sua primeira atividade tropical, com a possível formação de uma depressão ou tempestade tropical nas águas do Atlântico subtropical. O sistema, identificado como Invest 90L, está localizado longe de áreas habitadas e, mesmo que se intensifique, não representa ameaça para nenhuma região costeira.
As chances de formação, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), são de 70% para esta segunda-feira (24), antes que ventos de altos níveis atmosféricos desfavoráveis impeçam sua evolução já na terça. O sistema chegou a apresentar uma circulação bem definida e temperatura central mais quente que a do entorno – sinais típicos de ciclones tropicais – mas carece de tempestades profundas persistentes.
Apesar de ter gerado algumas áreas isoladas de chuva moderada no domingo, essas explosões de atividade foram passageiras. Na manhã desta segunda, as imagens de satélite continuam mostrando dificuldade na organização das nuvens ao redor do centro de baixa pressão.
Mesmo que se forme, o sistema não deve passar de uma depressão tropical ou, no máximo, uma tempestade fraca com ventos entre 30 e 35 mph (cerca de 55 km/h), o que o colocaria à beira do critério mínimo para ser nomeado como Tempestade Andrea.
No restante do Atlântico tropical, a situação segue calma. As águas mais ao sul, onde normalmente surgem os sistemas mais intensos da temporada, continuam apresentando condições hostis para a formação de ciclones até pelo menos o início de julho.
Fonte: Local 10