O mês de julho representa uma fase de transição na temporada de furacões do Atlântico. Embora historicamente tenha menos tempestades nomeadas atingindo os Estados Unidos do que em junho, o risco de furacões começa a aumentar, antecipando o pico da temporada, que ocorre entre agosto e setembro.
Julho costuma ser mais tranquilo para quem vive ou passa férias nas áreas costeiras dos EUA. Isso porque as tempestades geralmente começam a se formar mais longe da costa, diminuindo temporariamente o risco de impacto direto.
Entre os estados mais vulneráveis a sistemas tropicais, Texas e Flórida lideram a lista, devido à extensão de suas linhas costeiras. No entanto, em julho, ambos costumam ter uma ligeira queda nos registros de tempestades e furacões, em comparação com junho. O Texas, por exemplo, tem menos registros de furacões em julho do que em qualquer outro mês entre junho e setembro. Mas essa calmaria é passageira: em agosto, o risco de furacões dobram no estado, mês em que há maior probabilidade de um impacto direto.
Apesar da menor atividade em julho, furacões destrutivos ainda podem ocorrer — como o caso do Beryl, que atingiu a região metropolitana de Houston no ano passado. Por isso, autoridades reforçam a importância de aproveitar períodos de calmaria para se preparar.
Na Flórida, um novo projeto aprovado pela legislatura pode tornar permanente a isenção de impostos sobre itens de preparação para desastres, a partir de 1º de julho de 2026 — desde que o governador aprove o orçamento. A medida inclui itens como baterias, detectores de fumaça, lonas e geradores portáteis. Já outros produtos, como suprimentos para pets e lanternas, não estão contemplados.
Enquanto isso, após a passagem do furacão Erick na costa pacífica do México, que atingiu Oaxaca e Guerrero, o cenário parece mais tranquilo no Pacífico. E no Atlântico, os modelos de previsão seguem indicando condições desfavoráveis à formação de tempestades nas próximas semanas.
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