O furacão Erick se tornou o primeiro grande furacão registrado a atingir a costa do Pacífico mexicano antes de agosto, algo sem precedentes desde o início dos registros em 1949. Ele tocou o solo nesta quinta-feira de junho como um furacão de categoria 3, depois de ter alcançado ventos de 233 km/h como categoria 4.
A rápida intensificação foi impressionante: Erick passou de tempestade tropical a furacão de categoria 4 em menos de 15 horas, ganhando 130 km/h em ventos, muito acima do que os meteorologistas classificam como intensificação "extrema".
O impacto ambiental e humano de furacões como Erick mostra sinais claros do agravamento das mudanças climáticas, com tempestades cada vez mais fortes, rápidas e frequentes. Em menos de dois anos, a costa sul do México foi atingida por três grandes furacões — Otis, John e agora Erick — em uma região historicamente pouco afetada por fenômenos dessa intensidade.
Erick chegou ao continente nas imediações de Punta Maldonado, no estado de Oaxaca, trazendo ventos destrutivos, ressacas e até 400 mm de chuva, mesmo já enfraquecido.
O furacão Erick junta-se a uma lista crescente de fenômenos extremos recentes, como Beryl, Helene, Milton, Idalia e Ian, reforçando o alerta sobre os impactos do aquecimento global nos padrões climáticos.
Fonte: NBC