A partir de 1º de fevereiro, passageiros que chegarem aos pontos de segurança dos aeroportos dos Estados Unidos sem um REAL ID ou passaporte terão de pagar uma taxa de US$ 45, segundo anunciou a Administração de Segurança no Transporte (TSA). A cobrança faz parte da nova fase de implementação do REAL ID e permitirá que viajantes sem documentos compatíveis realizem uma verificação de identidade por meio de sistemas biométricos ou biográficos antes de avançarem no controle de segurança.
A taxa, prevista inicialmente em US$ 18, foi reajustada após consulta pública. “Precisamos modernizar o sistema e garantir sua segurança”, afirmou Steve Lorincz, vice-administrador da TSA. O valor cobrirá custos administrativos e tecnológicos, evitando que o gasto recaia sobre os contribuintes.
Quem estiver sem REAL ID poderá acessar o site TSA.gov para seguir o passo a passo, verificar a identidade e realizar o pagamento. Após a conclusão, o viajante receberá um e-mail de confirmação que deverá ser apresentado ao agente de segurança. O processo leva de 10 a 15 minutos, mas pode se estender até meia hora ou mais — e a agência alerta que não há garantia de aprovação, mesmo após todas as etapas.
Passageiros que chegarem à fila sem documento válido serão direcionados para fora da linha para concluir a verificação online. Quem tiver REAL ID ou passaporte perdido ou roubado também precisará pagar a taxa. A autorização é válida por até dez dias; depois disso, um novo pagamento será necessário em caso de nova viagem sem documento compatível.
Segundo a TSA, cerca de 94% dos viajantes já utilizam REAL ID ou outro documento aceito.
Fonte: ABC

