Um juiz do estado de Indiana suspendeu nesta terça-feira, 12, a execução de Lisa Montgomery, 52 anos, a primeira mulher a ser condenada à morte pelo governo federal em quase 70 anos.
Ela foi condenada por matar, remover e roubar o bebê de uma mulher grávida no Missouri. A defesa de Montgomery alega que a assassina sofre de distúrbios mentais e o juiz James Patrick ordenou que uma nova avaliação psicológica fosse feita antes de poder autorizar a execução.
Promotores tentam reverter a decisão.
Montgomery seria executada nesta terça-feira na penitenciária de Terre Haute, em Indiana. Ela passará por uma exame psiquiátrico e o tribunal realizará uma audiência para dizer se Montgomery possui competência para ser executada.
Ela foi condenada à morte por um crime que cometeu em 2004, quando matou uma mulher grávida de oito meses no Kansas, cortou sua barriga com uma faca e sequestrou o bebê ainda vivo.
A última execução de uma prisioneira mulher – a nível federal – nos EUA foi em 1953, segundo o Centro de Informações sobre Pena de Morte.
No país, a pena de morte é decidida pelos estados, que votam sua elegibilidade e têm o poder de autorizar ou não a pena. Atualmente, 28 estados autorizam, incluindo a Flórida. Mas caso o governo federal entenda que o estado não aplicou a pena correta, ele pode se sobrepor a esta decisão tanto em estados onde a pena de morte está prevista como em estados onde não há esta punição.
