A administração Trump estuda ampliar significativamente o seu atual travel ban, que hoje restringe a entrada de cidadãos de 19 países, para incluir cerca de 30 nações. A discussão ocorre após o ataque a tiros que matou dois soldados da Guarda Nacional em Washington, D.C., na semana passada. Segundo fontes do governo ouvidas pela CBS News, as deliberações ainda são preliminares e o total de países pode mudar.
Após reunião com Trump, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, defendeu publicamente “um banimento total” para todos os países que, segundo ela, estariam “inundando a nação com assassinos e parasitas”. O governo tem usado o ataque — atribuído a um afegão que entrou nos EUA em 2021 e recebeu asilo em 2025 — para reforçar sua política migratória. Já suspendeu todos os processos de visto para afegãos, paralisou decisões de asilo e iniciou uma revisão completa dos casos de green card de imigrantes dos 19 países atualmente na lista.
A possível expansão ampliaria um decreto emitido no verão, que já impõe barreiras quase totais a cidadãos de países como Afeganistão, Irã, Haiti, Síria, Líbia, Somália, Iêmen e outros, além de limitações parciais a nações como Cuba, Laos e Venezuela. O governo argumenta que as restrições são necessárias diante de riscos de terrorismo, dificuldades de checagem de antecedentes e falta de cooperação em deportações.
O Departamento de Segurança Interna informou que anunciará “em breve” os novos países adicionados ao banimento.
Fonte: CBS

