O proprietário de um empresa de dedetização e controle de pragas na Califórnia foi chamado a uma casa e ficou estarrecido com o que encontrou em todas as paredes da residência: milhares de nozes colocadas por um pica-pau.
Nick Castro, dono da Nick's Extreme Pest Control, disse que em mais de 20 anos de carreira jamais viu algo do tipo.
Em janeiro, Castro foi chamado para tratar de um pica-pau que danificava o tapume ao guardar nozes nos buracos que fazia na residência. Quando ele cortou a parede para remover as nozes, ele se deparou com um fluxo interminável derramando pelo chão.
“O pássaro havia destruído completamente o exterior da casa com os buracos que havia feito. Nozes foram armazenadas em todo o revestimento e acabamento", disse espantado.
De início, o pica-pau começou a fazer um buraco na lateral da residência, para estocar a sua comida. Os moradores não queriam dar um fim no pássaro e, sim, encontrar um meio para que ele parasse com sua 'obra de arte'.
Ao abrir os buracos na parede de dentro da casa, o especialista em controle de pragas foi surpreendido pela quantidade de nozes que desciam. Intrigado, Nick acreditou que tivesse mais pela casa e então fez mais alguns orifícios. Em cada buraco que fez saia mais da comida do pica-pau.
“Elas continuaram vindo e vindo, sem parar”, disse Castro ao The Dodo. “Acreditava-se que estivessem a apenas cerca de um quarto da altura da parede. Acontece que eles estavam empilhados até o sótão da casa", disse.
Ao total foram recolhidos 700 libras (317,51 kg) dessas bolotas. O suficiente para encher oito grandes sacos de lixo. “Nunca vi nada assim antes”, disse Castro. Sem dúvida esse pica-pau estava muito ocupado!
Após recolher o estoque do pássaro, Nick fechou todos os buracos. E, claro, conforme a política do Nick's Extreme Pest Control, “Todos os animais são tratados humanamente e NUNCA sacrificados”. E neste caso não foi diferente.
Para evitar que o pássaro atacasse novamente a propriedade, Nick orientou o proprietário a colocar um novo revestimento de vinil que deveria ser o suficiente para incentivá-lo a encontrar um novo local para guardar sua comida.
“Nunca vi nada assim antes”, disse Castro ao New York Post.
